terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Quem governa nossas vidas?
Um pedido insistente, quase que uma "ordem": "...constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o tem todas as nações." (1 Samuel 8:8). Este foi o pedido urgente de um povo privilegiado mas que rejeitou o governo infalível de Deus, mesmo jamais tendo sido decepcionado por Ele. A Palavra de Deus diz que este pedido pareceu mal aos olhos de Samuel (1 Samuel 8:6), mas Deus permitiu que aquele desejo humano fosse realizado. Israel viu a mão do Grande Eu Sou agindo sobre ele (Êxodo 3:14) quando o conduziu em meio ao deserto. Deus lhe deu toda a proteção necessária (Êxodo 13:21,22) e abriu o mar vermelho por onde passaram com total segurança, enquanto os inimigos morreram afogados (Êxodo 14:22). O povo de Israel enfrentava momentos difíceis, a batalha era constante mas Deus, o Varão de guerra (Êxodo 15:3), jamais o desamparou e, em todo o tempo, lhe garantiu a vitória. Mas a murmuração não parou por aí. Israel agia constantemente como uma criança birrenta: teimava, ameaçava, queria tudo do seu jeito e a seu tempo. Sua alegria era sempre passageira. Quando suas necessidades eram supridas e via a mão do Senhor operando maravilhas, o prosperando e dando-lhe livramento aquele povo era tomado pelo temor ao Senhor, então O glorificava (Êxodo 14:31). Mas, embora esquecendo-se muito rápido dos feitos do Senhor, continuou sendo instruído, protegido e sustentado por Ele. A nação escolhida não teve falta de nada, pois Deus providenciou ainda o maná (Êxodo 16:4) e fez sair água da rocha (Êxodo 17:6). Pois bem, o povo de Israel ganhou, digamos, um destaque especial aqui. Mas o que dizer de nós, gentios cristãos, que fazemos parte do Israel espiritual, pois estamos ligados à ele em amor (Efésios 2:11-14)? Digo que agimos, muitas vezes, tal qual aquele povo, como crianças birrentas, melindrosas e teimosas. Queremos as curas, os milagres, as bênçãos mas negamos Jesus, o abençoador, rejeitamos o governo de Deus sobre nossas vidas e queremos escolher os nossos "reis". Não sabemos esperar e enfiamos os pés pelas mãos, então nos desesperamos e clamamos a Deus que amorosamente nos socorre pois nos ama (1João 4:19), suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos e não tem fim (Lamentações 3:22). Diante do assunto abordado nesta postagem lhe faço um convite: Venha comigo, voltemo-nos para Deus e deixemos os "reis" que, não poucas vezes, querem roubar o lugar de Deus em nossas vidas. Talvez este "rei" que tem governado alguns de nós seja o dinheiro, o rancor, o desejo de vingança e para outros a falta de perdão, o orgulho, a incredulidade e a impaciência. O rei tão desejado pelo povo de Israel nos dias de Samuel foi Saul que, em desobediência, deixou de buscar a Deus e passou a seguir seus próprios desejos, o que atraiu a morte espiritual para sua vida. Que possamos identificar e extirpar, desarraigar os "reis" que, com muita sutileza, se manifestam em nós através de sentimentos, desejos carnais que são nocivos, levam à ruína nossa vida espiritual e tem como objetivo nos distanciar do único e verdadeiro Deus. Que Deus nos abençoe, em nome de Jesus!!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Cruel sentença
Os meios de comunicação se encarregam de nos transmitir as mais diversas notícias, inclusive aquelas que nos chocam. Milhares de pessoas em todo o mundo sendo injustiçadas, marginalizadas, discriminadas, mortas. O que nos deixa estarrecidos, perplexos, é que estes acontecimentos estão cada vez mais próximos de nós: em nossos locais de trabalho, bairros, ruas e famílias e nos causam espanto. Um fato recente que impressionou o mundo foi o fuzilamento do brasileiro, na Indonésia. Embora saibamos que leis não devem ser infringidas e que a partir do momento que as burlamos estamos sujeitos às consequências, ficamos comovidos diante de decisões como a que foi tomada em relação ao brasileiro. Segundo as autoridades, uma sentença irreversível: a de morte.
Certa vez Jesus convidou seus amigos e juntos foram para o jardim do Getsêmani, onde juntos passariam mais um momento de oração como costumeiramente faziam. Jesus, durante a oração, sentiu uma agonia tão intensa que foi acometido de Hematidrose, um fenômeno raríssimo e para provocá-lo é necessário que haja uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção. Veias finíssimas se rompem, o sangue se mistura com o suor e escorre por todo o corpo (Lucas 22:44). Desprezado e rejeitado, nosso amado Jesus sempre esteve ciente de toda dor que passaria mas não desistiu, não recuou. Mesmo sendo inocente, não tendo cometido nenhum crime foi traído, preso, humilhado e também recebeu uma sentença: a de morte. Ele não reclamou, não fez um último pedido a Deus a fim de se beneficiar, mas já na cruz dizia: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem..." (Lucas 23:34). Jesus clamou por nós pecadores, afirmou para um dos homens que foram condenados, mas que demostrava arrependimento, que ainda naquele dia estaria com Ele no Paraíso (Lucas 23:43). Cada gota do sangue de Jesus foi derramado por mim e por você. Todo o peso daquela cruz, que representava nossos pecados, esteve sobre os seus ombros. Ele foi morto, mas ressuscitou ao terceiro dia e está vivo. Venceu não só a cruel sentença de morte, mas a própria morte. Continua perdoando pecados, é o único mediador entre Deus e nós homens (1 Timóteo 2:5) e está pronto para perdoar a todos, sem exceção. Ainda que o mundo nos rejeite, não nos perdoe e dê a sua sentença de morte, a graça de Deus nos alcançou e por ela somos salvos, por meio da fé (Efésios 2:8). Basta que nos apresentemos à Ele com um coração sincero e arrependido. Jesus está conosco todos os dias (Mateus 28:20) e é nosso Advogado fiel (1 João 2:1). Deus te abençoe, em nome de Jesus!!!
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